Quando o rock n’ roll havia se tornado o som da juventude transviada dos anos 50, ele resolveu se inspirar em um movimento musical dos anos 30 norte-americano, o folk, e correr atrás de sua carreira como músico.
Quando seu talento foi descoberto, reconhecido e exaltado, e o folk se tornou o hino de marcha dos jovens engajados dos anos 60, ele resolveu eletrificar sua música, foi chamado de Judas por isso, mas acabou inventando o folk rock. Dessa forma, ele deu um cérebro ao rock, que passou a apresentar novas temáticas. Mas, quando o rock passou a deixar de ser coisa de jovens alienados e se tornou a maior forma de expressão e contestação de uma juventude que se recusava a ficar de braços cruzados diante da sociedade que lhes queriam oferecer, ele resolveu passar longe dos grandes festivais de rock e voltar a gravar coisas mais acústicas.
Ele queria ser artista, batalhou por isso até conseguir, acabou se tornando um mito, e, depois passou a travar mais batalhas ainda na tentativa de desconstruir esse mito.
Ele nasceu sob o judaísmo, se converteu ao cristianismo, chegou a gravar canções gospel em plenos anos 70, e por mais que os anos 80 tenham sido (pelo menos na segunda metade) anos difíceis de retração criativa, ele chegou aos anos 90 com sua figura intacta, inventada e reinventada várias vezes, e ainda fez bonito no final da década ao lançar um álbum que muitos consideraram como um de seus melhores.
Quando seu talento foi descoberto, reconhecido e exaltado, e o folk se tornou o hino de marcha dos jovens engajados dos anos 60, ele resolveu eletrificar sua música, foi chamado de Judas por isso, mas acabou inventando o folk rock. Dessa forma, ele deu um cérebro ao rock, que passou a apresentar novas temáticas. Mas, quando o rock passou a deixar de ser coisa de jovens alienados e se tornou a maior forma de expressão e contestação de uma juventude que se recusava a ficar de braços cruzados diante da sociedade que lhes queriam oferecer, ele resolveu passar longe dos grandes festivais de rock e voltar a gravar coisas mais acústicas.
Ele queria ser artista, batalhou por isso até conseguir, acabou se tornando um mito, e, depois passou a travar mais batalhas ainda na tentativa de desconstruir esse mito.
Ele nasceu sob o judaísmo, se converteu ao cristianismo, chegou a gravar canções gospel em plenos anos 70, e por mais que os anos 80 tenham sido (pelo menos na segunda metade) anos difíceis de retração criativa, ele chegou aos anos 90 com sua figura intacta, inventada e reinventada várias vezes, e ainda fez bonito no final da década ao lançar um álbum que muitos consideraram como um de seus melhores.
Esse eterno do contra, essa autoconstrução em forma de uma colagem um tanto quanto confusa é ninguém menos que Bob Dylan.
Bob Dylan é do tipo de artista que praticamente todo mundo conhece uma canção, seja em sua própria voz, ou na voz de alguém que regravou uma de suas músicas. Quer ver? Vai dizer que você nunca ouviu “Like a Rolling Stone” (versão do Rolling Stones x versão do Dylan) ou "Knockin’ on Heaven’s Door" (versão do Guns N’ Roses x versão do Dylan)? Até o Zé Ramalho já fez uma versão brazuca para essa última canção. Se nunca ouviu é bom começar a se perguntar em que mundo vive! Hehe
Bom, é muito fácil conhecer alguma coisa que tenha sido criada pela mente privilegiada de Bob Dylan, difícil, muitas vezes, é conhecer toda a sua obra, já que desde os anos 60 o cara não para de gravar discos, e sempre tem um novo bootleg dele para ser descoberto.
Bom, é muito fácil conhecer alguma coisa que tenha sido criada pela mente privilegiada de Bob Dylan, difícil, muitas vezes, é conhecer toda a sua obra, já que desde os anos 60 o cara não para de gravar discos, e sempre tem um novo bootleg dele para ser descoberto.
Esse ano Dylan resolveu aumentar um pouco mais o conjunto de sua obra, que já tem quase meio século, com o lançamento do seu 33º álbum: “Together Through Life”.
E mesmo com aquela voz rouca que alguns privilegiados puderam conferir no show de Bob Dylan em São Paulo no ano passado, ele não fez nem um pouco feio nesse novo álbum, que traz dez canções agradabilíssimas de ouvir, principalmente ao cair na noite com uma boa garrafa de vinho... E, acima de tudo, Dylan continua a fazer o que sempre fez bem: “fingir que é dor a dor que deveras sente” (usando palavras de Eduardo Bueno no posfácio do livro ”Crônicas – Volume 1”, do próprio Dylan).
O álbum já foi ovacionado por muitos como um entre os melhores do músico, e já saíram notícias por toda a internet de que ele estreou na parada de sucesso britânica em primeiro lugar, ganhando de artistas como Lady Gaga, Beyoncé, Lily Allen, Pink, Prodigy, Pussycat Dolls e Kings Of Leon!!!
O álbum já foi ovacionado por muitos como um entre os melhores do músico, e já saíram notícias por toda a internet de que ele estreou na parada de sucesso britânica em primeiro lugar, ganhando de artistas como Lady Gaga, Beyoncé, Lily Allen, Pink, Prodigy, Pussycat Dolls e Kings Of Leon!!!
That’s Bob Dylan, dear!!!
Confira alguns segundos das músicas de “Together Through Life”, no site da Amazon.com
Momento papo-furado:
Olhe com muita atenção essa foto abaixo e pense quem ela te lembra.
Ok, agora me diz se eu não estou certa quando afirmo que o ator Adam Sandler é A CARA do Dylan! HEIN, HEIN? Essa foto é do filme "Reine Sobre Mim", de 2007, em que ele está absurdamente parecido com Bob Dylan, inclusive meio fanho igual! HAHA ;)
2 comentários:
knockin' on heaven's door tem uma versão da avril tbm... ao vivo é show d+!
Se é um dos melhores do Dylan, esse álbum deve ser mesmo muito bom... vou ouvir...
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