domingo, 31 de maio de 2009

Quem tem medo do Marilyn Manson?



Há quem diga que o Marilyn Manson se encontra em declínio, que os últimos álbuns demonstraram sinais de cansaço do rei do grotesco, e até que ele anda perdendo seus poderes de causar polêmica e arrepiar os cabelos da galera de medo.
Apesar de seu álbum "Eat Me, Drink Me", de 2007, ter recebido críticas não muito positivas, a banda fez uma turnê grande, e eu tive a chance de realizar meu sonho de ir à um show dos caras em São Paulo, e não tenho absolutamente nada de que reclamar nem do álbum (apesar de não poder se encaixar entre os melhores da banda) e nem do show!
Como a mídia e a crítica em geral estão sempre esperando serem chocadas pelo Manson, toda vez que ele resolve pegar mais leve ou deixar um pouco de lado suas críticas ácidas à religião e à sociedade, o pessoal já começa a dizer que ele anda fora de forma. Sexo, drogas e Rock N' Roll não são suficientes para fazer de Manson quem ele é, as pessoas querem sempre mais dele!

Bom, agora é mais um momento para se esperar novos comentários e descobrir se o "júri popular" vai achar o novo álbum do Marilyn Manson assustador, chocante e barulhento o sufiente.



"The High End of Low", o sétimo álbum de estúdio de Marilyn Manson acaba de ser lançado, e quando eu recebi um e-mail informativo do site oficial do Manson sobre o lançamento do álbum no dia 26 de maio, é claro que fiquei toda eufórica!!!
"The High End of Low" marca o retorno do antigo baixista da banda, Twiggy Ramirez, para o prazer de seus admiradores, e o próprio Manson chegou a dizer que se pode esperar um som mais pesado desse novo disco e que ele é uma representação do estado em que o músico está vivendo.
Como eu estou ouvindo esse álbum pela primeira vez exatamente nesse momento em que estou escrevendo esse post, não me arrisco a tecer grandes comentários ainda sobre ele. De cara, o que posso dizer é que sim, o álbum parece estar um pouco mais pesado que o anterior, que a música "We're from America" mantém o Manson como um dos eternos e incansáveis críticos da sociedade norte-americana, e que eu não consigo parar de escutar a faixa número seis, "Blank and White". Mas, dizer que eu gostei de algum trabalho do Marilyn Manson é um pleonasmo, porque sou uma fã inveterada... hehe

O que acho é que, na grande sociedade do espetáculo que vivemos atualmente, já nos acostumamos com os mais bizarros choques possíveis. Ninguém mais se impressiona facilmente. E, durante essas duas décadas da existência da banda de Manson, as pessoas já aprenderam a conviver com as excentricidades do cara. Ninguém mais arregala os olhos quando a palavra anticristo é usada para se referir a ele, nem com suas roupas estrambóticas, ou a maquiagem do rosto. No palco, ele já queimou bíblia, já insinuou cenas de sexo, já limpou a bunda com a bandeira dos Estados Unidos... E todos os setores da sociedade que se horrorizaram com ele durante esse tempo já fizeram as críticas e os protestos contra ele que podiam fazer. Agora chegou a hora de prestar mais atenção em tudo que sempre esteve por trás de todos esses showzinhos do Manson, porque esses elementos, mesmo com a ausência dos choques, permanecem lá, onde sempre estiveram.

Há algumas fofocas por aí de que é bem provável que a banda de Marilyn Manson passe pelo Brasil novamente com a turnê desse novo álbum. Eu já estou com os dedos cruzados!

Enquanto a gente espera mais notícias e fofocas, podemos curtir no YouTube o primeiro vídeo-clipe de "The High End of Low", da música "Arma-Goddamn-Motherfuckin-Geddon".

Eu falo que no fundo ele não passa de um cara meigo... olha a pose!!! ;P


quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Eterno Do Contra




Quando o rock n’ roll havia se tornado o som da juventude transviada dos anos 50, ele resolveu se inspirar em um movimento musical dos anos 30 norte-americano, o folk, e correr atrás de sua carreira como músico.
Quando seu talento foi descoberto, reconhecido e exaltado, e o folk se tornou o hino de marcha dos jovens engajados dos anos 60, ele resolveu eletrificar sua música, foi chamado de Judas por isso, mas acabou inventando o folk rock. Dessa forma, ele deu um cérebro ao rock, que passou a apresentar novas temáticas. Mas, quando o rock passou a deixar de ser coisa de jovens alienados e se tornou a maior forma de expressão e contestação de uma juventude que se recusava a ficar de braços cruzados diante da sociedade que lhes queriam oferecer, ele resolveu passar longe dos grandes festivais de rock e voltar a gravar coisas mais acústicas.
Ele queria ser artista, batalhou por isso até conseguir, acabou se tornando um mito, e, depois passou a travar mais batalhas ainda na tentativa de desconstruir esse mito.
Ele nasceu sob o judaísmo, se converteu ao cristianismo, chegou a gravar canções gospel em plenos anos 70, e por mais que os anos 80 tenham sido (pelo menos na segunda metade) anos difíceis de retração criativa, ele chegou aos anos 90 com sua figura intacta, inventada e reinventada várias vezes, e ainda fez bonito no final da década ao lançar um álbum que muitos consideraram como um de seus melhores.


Esse eterno do contra, essa autoconstrução em forma de uma colagem um tanto quanto confusa é ninguém menos que Bob Dylan.

Bob Dylan é do tipo de artista que praticamente todo mundo conhece uma canção, seja em sua própria voz, ou na voz de alguém que regravou uma de suas músicas. Quer ver? Vai dizer que você nunca ouviu “Like a Rolling Stone” (versão do Rolling Stones x versão do Dylan) ou "Knockin’ on Heaven’s Door" (versão do Guns N’ Roses x versão do Dylan)? Até o Zé Ramalho já fez uma versão brazuca para essa última canção. Se nunca ouviu é bom começar a se perguntar em que mundo vive! Hehe
Bom, é muito fácil conhecer alguma coisa que tenha sido criada pela mente privilegiada de Bob Dylan, difícil, muitas vezes, é conhecer toda a sua obra, já que desde os anos 60 o cara não para de gravar discos, e sempre tem um novo bootleg dele para ser descoberto.
Esse ano Dylan resolveu aumentar um pouco mais o conjunto de sua obra, que já tem quase meio século, com o lançamento do seu 33º álbum: “Together Through Life”.


E mesmo com aquela voz rouca que alguns privilegiados puderam conferir no show de Bob Dylan em São Paulo no ano passado, ele não fez nem um pouco feio nesse novo álbum, que traz dez canções agradabilíssimas de ouvir, principalmente ao cair na noite com uma boa garrafa de vinho... E, acima de tudo, Dylan continua a fazer o que sempre fez bem: “fingir que é dor a dor que deveras sente” (usando palavras de Eduardo Bueno no posfácio do livro ”Crônicas – Volume 1”, do próprio Dylan).
O álbum já foi ovacionado por muitos como um entre os melhores do músico, e já saíram notícias por toda a internet de que ele estreou na parada de sucesso britânica em primeiro lugar, ganhando de artistas como Lady Gaga, Beyoncé, Lily Allen, Pink, Prodigy, Pussycat Dolls e Kings Of Leon!!!


That’s Bob Dylan, dear!!!


Confira alguns segundos das músicas de “Together Through Life”, no site da Amazon.com

Momento papo-furado:

Olhe com muita atenção essa foto abaixo e pense quem ela te lembra.

Ok, agora me diz se eu não estou certa quando afirmo que o ator Adam Sandler é A CARA do Dylan! HEIN, HEIN? Essa foto é do filme "Reine Sobre Mim", de 2007, em que ele está absurdamente parecido com Bob Dylan, inclusive meio fanho igual! HAHA ;)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O twitter tá bombando!


Parece que desde a semana passada, a mídia tem prestado mais atenção às redes sociais da internet. Em especial, ao twitter, que tem atraído, além de uma multidão de seguidores (os followers), muitos famosos. Vários veículos de comunicação têm discutido a abrangência dessas ferramentas e suas novas possibilidades. Apesar de saber que por trás de todos os fenômenos da internet existem estratégias de divulgação que podem pautar os grandes meios, percebemos muitas possibilidades interessantes no twitter. E não poderíamos deixar de falar nele, pois de qualquer forma, o twitter virou POP!



Eu e a Alexia tamos lá. Pode seguir!



Twitteres (isso existe?) da Marisa Orth, Fernanda Young, Scarlett Johansson e Scarlett Johansson. Ahn?


O mais interessante na rede de 'microblog' é que é como se fosse um msn gigante, com a galera do mundo todo. E é uma forma de atualização em tempo real que pode ser personalizada (você não precisa seguir todo mundo). Mas a graça, é claro, é ter o máximo de "seguidores" possível. A imprensa pode disseminar idéias, os marketeiros vendem, professores utilizam o twitter para tirar dúvidas, artistas divulgam suas agendas. Há milhares de possibilidades. É o que se diz: a ferramenta taí, o bem ou o mal vão depender do uso que o ser humano fizer disso.



"The twitter song", fazendo a dança do twitter...


Outra coisa legal é que é tudo instantâneo. As atualizações acontecem em segundos e dificilmente você vai voltar pra ler o que foi escrito há "1 minuto atrás". É a dinâmica da coisa. E você pode colocar insights que teve naquele momento. Porque ninguém vai voltar a ler aquilo amanhã. O cúmulo do efêmero. Mas também, uma forma de relacionamento menos estática na internet. E ninguém precisa ter acesso às suas fotos, informações pessoais, etc, a não ser que você divulgue.



Falando em relacionamento... "Twitter love", haha.

LINKS

Se você quer saber, passo a passo, como usar o twitter, aqui tem um tutorial, escrito pela Ana Estela de Souza Pinto, do blog Novo em Folha. Nesse blog também tem um post interessante sobre os usos jornalísticos da ferramenta. E aqui, uma matéria que diz que um acidente na Holanda foi divulgado no twitter, antes da imprensa. Ironicamente, cheguei nesses links através do twitter da Ju Sayuri, minha veterana. Ah, tem também esse post do Interney, que talvez seja mais pop que o twitter, no qual ele "conta o segredo" pra ter milhares de seguidores na rede social.


O já ícone do twitter: "sigam-me os bons!"

terça-feira, 19 de maio de 2009

Top 5 Figurinos Bizarros em Premiações



Premiações ocorrem praticamente o ano todo pelo mundo a fora, seja de filmes, músicas, seriados... E, esses eventos são um prato cheio para as celebridades que têm a criatividade a flor da pele exibirem seus modelitos mais bizarros possíveis. Eles se destacam, ganham todos os holofotes. A gente morre de rir!!!
Por isso resolvemos criar nosso Top 5 figurinos mais escalafobéticos em premiações, até o momento, porque a gente sabe que essas celebridades nunca se cansam de nos surpreender! hehe


Top 5 Figurinos Bizarros em Premiações


1. Quem levou nosso primeiríssimo lugar foi o nosso queridíssimo Jim Carrey, em seu disfarce hippie no Movie Awards de 1999, em que ele ganhou o prêmio de melhor performance masculina pelo filme “O show de Truman”. Ele subiu no palco vestido de hippie, ultra mega barbudo e cabeludo, e começou a falar com uma voz rouca - quase uma espécie de Jim Morrison em seus últimos anos, hehe – fumando e fingindo estar chapado, para fazer um monte de piadinhas insanas. É claro que todo mundo da premiação morreu de rir, aplaudiu e assobiou para ele. Não bastasse o visual o cara ainda incorporou um personagem! Medalha WILD de ouro para ele!!!

Paz e Amor, bicho!

Alguma dúvida sobre ele merecer o 1º lugar!? P.S. Reparem na Courtney Love enlouquecida na platéia! hehe

2. No nosso segundo lugar está a cantora Björk, que apesar de sempre ter se destacado por sua excentricidade, no Oscar de 2001 conseguiu superar até a si mesma com seu vestido de gala em forma de cisne. A gente até chegou a ponderar se nossa medalha WILD de prata deveria ir para a costureira do vestido, que teve as manhas fazê-lo, mas, levando em consideração a coragem e ousadia da Björk em sair por aí vestida de cisne, decidimos que é para ela mesmo que a medalha vai.


Até que é bonitinho vai...


3. Em terceiro lugar, quem leva a nossa medalha WILD de bronze é Katy Perry com seu ‘Vestido Carrossel’ no MTV Europe Music Awards de 2008. Nessa premiação Perry trocou de figurino dez vezes (sim, eu disse DEZ), todos extravagantes, é claro, mas, o vestido com o carrossel na saia é o que mais merece destaque.


A gente espera que além de beijar garotas, ela também não desenvolva preferências 'michaeljacksonianas'... hehe


4. Nossa quarta posição é brasileira, e um tanto quanto apelativa também, hehe, porém, ninguém vai dizer que não gostou... as meninas se deliciaram e os meninos racharam de rir. Quem ganhou nosso quarto lugar foi Marcos Mion, que foi o chefe de cerimônia do VMB em 2001, com seu modelito 'nu em pêlo' acompanhado apenas de uma plaquinha para tampar as partes censuradas na TV. Como se não bastasse, em 2008 ele repetiu a façanha, usando no lugar da placa uma cueca de porco. Marcos Mion mostrou em rede nacional que além de um grande tirador de sarro também é um ‘pouta filé mion’! XD Quarto lugar para ele!!!

Em 2001 (na esquerda) e em 2008 (na direita).


5. Nosso quinto lugar até poderia ter desbancado algumas de nossas primeiras posições, mas, sendo ele quem ele é, já está todo mundo acostumado a esperar dele algum ato chocante ou de revolta, e é exatamente por isso que o deixamos em quinto lugar mesmo, sem desmerecê-lo. Sem mais lenga-lenga, nossa quinta posição ficou com o Marilyn Manson no VMA de 1997, ou, para ser mais específica, para a bunda branquela dele. Nessa premiação da MTV a banda tocou “The Beautiful People” e o Manson desfilou pelo palco com um corpete preto e fio dental! Não encontrei pela internet nenhuma foto dele cantando de costas nessa premiação para poder postar aqui, mas temos o vídeo da apresentação na íntegra:

Ele é FODA!!! hehe


Agora, pior que a bunda branquela do Manson em um espartilho como um ato de revolta típico dele, só mesmo a bunda da Alessandra Ambrósio num espartilho horrendo e sem absolutamente nenhum sentido, na última edição da revista Vogue Homem, dá só uma olhada:


domingo, 17 de maio de 2009

Bigode... é pop?


Parece que em Brasília, a moda do bigode não pegou. O sindicato dos carregadores de mala da rodoviária da cidade decidiu que ele deveria ser abolido, como sinal de higiene.


Confira na matéria do portal UOL.


Já, entre os jovens, tem se tornado cada vez mais comum o uso do estilo, principalmente desde o ano passado. É mania entre os "indies" e tem a ver com a volta das referências aos anos 70. Nas passarelas, as coleções primavera-verão 2009 focam no mundo latino, o que confirma a atualidade dessa tendência.

Referências latinas na coleção primavera-verão 2009 de Vivienne Westwood.


Desfile em Milão, no qual Vivienne Westwood substituiu modelos por ciganos que andavam pelas ruas de Roma.

Alguns atores em Hollywood também têm sido freqüentemente fotografados ostentando bigodes, o que estimula ainda mais os jovens a usá-los nas ruas.

Bigodes em Hollywood: Jared Leto, Brad Pitt, Jude Law e Johnny Depp.

E se for por falta de estímulo, o diretor Jay Della Valle lança o "Desafio do Bigode Glorioso", um divertido movimento que propõe o uso do bigode entre jovens e acompanha suas conseqüências entre amigos, família e namoradas. É como um apelo para a naturalidade masculina em tempos de metrossexuais.


Trailer do documentário "The Glorious Mustache Challenge".

Agora, alguns bigodes clássicos:

Surrealismo, cinema mudo e rock'n roll.

Que que foi, que que foi, que que há?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Rock de Saia



O universo do rock’n’roll, em geral, sempre foi mais masculino, contudo, sempre tivemos bandas de garotas, ou com garotas, pululando por aí. E, por mais que algumas pessoas insistam em dizer que rock bom é feito por bandas de garotos, a gente aqui do blog CONTESTA!!!
O rock de saia já produziu DIVAS do rock! Mulheres com potenciais incríveis! Com vozes incríveis, e cheias de atitude e estilo!
Para não escrever um livro e sim um post, hehe, resolvi incluir aqui nessas poucas linhas apenas cinco bandas de garotas/divas do rock que gosto e recomendo.


Começando lá nos anos 1960, a gente já encontra uma Diva incontestável. Aquela garota texana branca que todos diziam que cantava como uma negra, cabelos desgrenhados e figurino hippie: Janis Joplin! E, ainda que seu estilo misturasse MUITO do blues e do soul, ela não deixava de fazer parte, principalmente, do universo rock’n’roll. Sua carreira foi meteórica, sua morte prematura, mas mesmo assim ela chegou a pisar em terras brasileiras e, acima de tudo, deixou seu legado na história da música.

Para ninguém botar defeito:



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Pulando alguns anos, lá no finalzinho da década de 1980, na Califórnia, uma garota loira de 25 anos, depois de tentar carreira como atriz e não ser muito bem sucedida e de algumas experiências frustradas em algumas bandas, resolveu formar sua própria banda. Essa garota era a perturbada, barraqueira e despudorada: Courtney Love! Sua banda, a Hole, durou de 1989 até 2002, com a troca de vários integrantes. Apesar de muita gente colocar a Hole na prateleira das bandas grunge, o som que bombou no começo dos anos noventa, o rock feito pela banda sempre foi um pouquinho mais alternativo. Os primeiros álbuns da banda são mais pesados, com um som mais sujinho, com influências do punk e grunge mesmo, mas seu último álbum “Celebrity Skin”, de 1998, já é mais sonoro, com toques mais pop. Aliás, com esse último álbum a banda chegou a levar alguns grammys para casa, de melhor álbum, música e voz em grupo.
Courtney, a viúva mais famosa do rock (de Kurt Cobain), até pode ser odiada por alguns fãs fanáticos de Nirvana e ser acusada de assassina do próprio marido, mas, nós aqui do blog ADORAMOS ela, e a achamos uma DIVA!

Rock de saia, com atitude, para começar bem o dia:


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Ainda na década de noventa, surgiu uma banda de garotos que conseguiu deslanchar mesmo apenas depois que uma GAROTA escocesa ruiva entrou como vocalista. Essa banda é a GARBAGE e a garota ruiva a qual nos referimos é Shirley Manson, que não é parente do Marilyn Manson e nem foi prostituta antes de virar cantora, como rezam algumas lendas...
O Garbage, que ainda está em ativa, tem apenas quatro álbuns de estúdio, e faz um rock alternativo, com influências do glam rock e toques eletrônicos. E não é só a gente daqui do blog que acha que a Shirley Manson é uma Diva Ruiva do rock não, porque nos anos 90 ela foi eleita muitas vezes um ícone do rock alternativo.

Rock de saia alternativo, do tipo ruivo ousado:



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Nossa próxima banda teve seu início no fim da década de noventa, em 1997, e não produziu nenhuma diva exatamente, apesar de muita gente pagar pau para a Brett Anderson (uma das integrantes). Mas a banda, The Donnas, é cheia de atitude e faz um som que tem gente que diz ter influência do hard rock, gente que diz ter influência do punk e até do glam. Mas o que importa mesmo é que é bem rock’n’roll! Hehe

Garotas Wild do rock'n'roll, para balançar a cabeça e requebrar os quadris:



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E por último, mas não menos importante, temos o Yeah Yeah Yeahs, que tem de garota só a vocalista Karen O, nossa diva do rock alternativo moderninho. A banda formada em 2000 faz um rock alternativo com influências de vários estilos, entre eles o punk ou art-punk, e já teve até vídeo-clipe dirigido pelo diretor Spike Jonze, para o delírio de todos os metidos a alternativo e/ou Cult (sem querer ofender, até porque estamos dentro dessa categoria aí, ser metido a alguma coisa é com a gente mesmo!!! Hehe).

O Yeah Yeah Yeahs lançou seu terceiro álbum agora em março desse ano, o "It's Blitz!", e eu já corri atrás dele para ouvir, é claro. A primeira impressão que tive foi a de que, se antes os álbuns da banda tinham músicas para agitar e dançar, esse novo tem mais é lullaby (canção de ninar). Não que isso seja ruim, por favor. Eu, particularmente, adorei principalmente as músicas mais baladinhas do cd: Little Shadow, Hysteric, Skeletons e Soft Shock. Mas também encontramos algumas músicas mais descoladinhas e mais dançantes, com sons eletrônicos que algumas vezes me deram a impressão de lembrar, ao mesmo tempo, os anos 80 e uma coisa meio futurista (se é que isso é possível...). Destaque para a faixa: Dragon Queen. Dá para ter uma prévia do álbum, de 30 segundos de cada música, no site da Amazon.com.

Não era exatamente o álbum que eu esperava da banda, já que eu tinha mais em mente alguns gritos da Karen O e um som mais rockzinho rasgado, MAS, eu gostei!

Yeah Yeah Yeahs - It's Blitz!

Esmagando ovos com as mãos...

E, eis o clipe da banda dirigido pelo Spike Jonze (o ex da Sofia Coppola):



sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cinco razões para amar 'Starlett'!



Assistindo Ele não está tão afim de você, ficamos (mais uma vez) fascinados com Scarlett Johansson e nos indagamos o que faz com que ela seja irresistível, seja numa comédia água com açúcar, num dramalhão noir de Brian De Palma, ou num filme que escancara os podres da sociedade, como os de Woody Allen. Como 'tudo vira post' , decidimos colocar aqui 5 razões!



1- Ela é linda:
Scarlett não apela para a magreza raquítica que é comum em Hollywood. Chegou a ser chamada pela imprensa de "tentação loira", numa alusão a Marylin Monroe, que tinha como trunfo suas curvas e o corpo "mignon".

2- Ela é uma artista inquieta.
Depois de ter conquistado o mundinho do cinema, ela resolveu lançar o descolado e introspectivo Anywhere I Lay My Head, disco com canções de Tom Waits e uma composição própria. Ainda contou com participação de ninguém menos que David Bowie em duas faixas, "Fannin Street" e a meiga e cruel "Falling Down", além do guitarrista do Yeah Yeah Yeahs, Nick Zinner. Scarlett recebeu críticas quanto à sua voz, mas o que conta aqui é a qualidade da produção e a inquietude artística.

3- Nasceu pra ser musa.
Com nome inspirado na personagem Scarlett O´Hara, de E o vento levou, ela se tornou dona de uma beleza clássica, explorada incansavelmente por Woody Allen, em filmes como Scoop, Match Point e Vicky Cristina Barcelona. Também arrasa os corações dos geeks de plantão, como os Teenagers, que fizeram uma musiquinha em sua homenagem. Note, no clipe a referência à já clássica (pra gente é, tá?) cena inicial do filme Lost in Translation, de Sofia Copolla.





4- Ela é sexy!
A sensualidade "sutil " e discreta de Scarlett lhe rendeu o título de mulher mais sexy do mundo, em 2006, numa votação dos leitores da revista FHM. Ficou pra trás a campeã anterior, Angelina Jolie. Se você não lê a FHM, assista esse trecho de Match Point. (poderíamos citar outras cenas, como a da piscina em Ele não está tão afim de você).





5- Ela é POP!
O carisma e o talento de 'Starlett' fazem com que todos a queiram por perto. Desde o "princesinho do pop", Justin Timberlake, pra levantar What goes around comes around, até os publicitários dos perfumes Calvin Klein:


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Literatura WILD(E)


Mesmo quem nunca leu o romance mais famoso do escritor irlandês Oscar Wilde (sim, o cara que inspirou o nome do blog): “O Retrato de Dorian Gray”, já ouviu falar sobre esse tal Dorian Gray em algum lugar. Seja no filme “A Liga Extraordinária”, de 2003, com o Sean Connery, que traz vários personagens da literatura britânica, entre eles um Dorian Gray moreno interpretado pelo ator Stuart Townsend (é, o Lestat do filme “A Rainha dos Condenados”), ou em algumas letras de músicas, como “Tears and Rain” do James Blunt, “New Tattoo” do Motley Crue ou “Narcissist” do Libertines.

O filme e seu Dorian Gray.
Apesar do Dorian original ser loiro, esse não perde no quesito beleza. ;)

Dorian Gray é conhecido, em geral, por sua beleza e por nunca envelhecer. Mas o livro do qual esse personagem faz parte fala sobre muito mais coisas que simplesmente beleza e juventude eterna. Coisas como a alma, a vida, a sociedade, o hedonismo, a perfeição, entre outras. E, esse livro também tem frases monumentais, dignas se serem anotadas, e citadas incansavelmente.

Assim sendo, a gente resolveu dar cinco razões – ou citações do livro, falando mais ao pé da letra – para quem nunca leu “O Retrato de Dorian Gray” resolver encarar o livro.
E quem já leu o livro pode nos ajudar a convencer a galera que ainda não leu a ler, deixando suas próprias citações prediletas nos comentários desse post!!!


TOP 5 [WILD] citações do livro “O Retrato de Dorian Gray”:

1. “A beleza dispensa explicação.”

2. “A pior coisa deste mundo, o pecado para o qual não há perdão (...) é o tédio.”

3. “Hoje, essa gente sabe o preço de tudo e o valor de nada.”

4. “Quando somos felizes, sempre somos bons; mas, por sermos bons, nem sempre somos felizes.”

5. “A única maneira de se livrar de uma tentação é ceder-lhe.”

É claro que nossas citações escolhidas não irão agradar a todos. Como já diria nosso profeta Oscar Wilde (acima): “Todo efeito que causamos nos arranja um inimigo. Só é popular a mediocridade".

Ok, fomos blasé agora só para poder citar mais uma frase do livro... a gente confessa. XD


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Kurt não morreu?


Pois é, gente! A moda, desde o século XIX, mudou vertiginosamente a cada movimento, a cada década, a cada estação. O que era considerado sinal de sofisticação e distinção social deveria mudar, assim que fosse copiado. E quando 'mudar' já era impossível, a moda resolveu ser retrô. Durante essa primeira década do século XXI, vimos uma profusão de releituras dos visuais e movimentos que marcaram as décadas anteriores.

É isso que acontece atualmente com o grunge. Veja só: você, que curtia Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains, já virou cult. Haha. O xadrês vem com força nesse inverno e sofre forte influência do movimento dos garotos desgrenhados e sem perspectiva que faziam seu som despretensioso em Seattle. As camisas de flanela que lembravam os lenhadores locais foram levadas pelo visionário Marc Jacobs em 1992 para as passarelas da grife de luxo Perry Ellis. Essa incursão underground lhe rendeu uma demissão. Mas o estilo acabou conquistando os jovens da década de 90 e hoje já está sendo ressussitado. Prova disso é a imagem de Jared Leto, que recentemente apareceu "fantasiado", fazendo Kurt "smells like teen spirit"*:



"Apenas os que não possuem memória insistem em sua originalidade" - Coco Chanel


Kate Moss, modelo ícone da década de 90, é uma das primeiras a popularizar o neogrunge. Ao seu lado, Kurt Cobain, para inspirar.


O grunge reapareceu com o próprio Marc Jacobs em 2006 e de lá pra cá tem consquistado grifes como Chanel, Calvin Klein, Anne Sui, Missoni, DSquared, entre outras. Atualmente, as referências ao grunge se materializam em modelagens mais largas (mas nem tanto), sobreposições e logicamente, xadrês. É o grunge de butique ou fashion grunge. No seu dia-a-dia, elas podem aparecer assim:



O jogador-modelo-estilista David Beckham, o wolverine Hugh Jackman e o comédia Owen Wilson.

Ou assim:


Mary-Kate Olsen, Ashley Tisdale e Rachel Bilson.

Na atitude, a inspiração:

Smells like teen spirit, Nirvana, 1991.

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* Smells like teen spirit = cheira a espírito juvenil.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Última Ceia do Rock 'N' Roll




Navegando pelo infinito universo de blogs da internet, encontrei um post de um blog gringo com várias versões super divertidas da famosa pintura "A última ceia" de Leonardo da Vinci. Entre as várias "paródias", uma em especial me chamou a atenção, a Última Ceia do Rock 'N' Roll (Rock 'n' Roll Last Supper), essa da figura acima.

Além do divertidíssimo fato de terem colocado uma guitarra Gibson no lugar de Jesus Cristo, ainda podemos ver o Marilyn Manson ocupando o lugar da mesa pertencente à Judas, e vários outros ícones do rock.

Confesso que quando bati o olho na imagem, reconheci de cara o Freddie Mercury, o Jim Morrison, o Jimi Hendrix, o John Lennon, o Kurt Cobain e a Janis Joplin. Mas, para que todo mundo saiba quem é quem aí, lá vai a lista na ordem (da esquerda para a direita):

Mick Jagger, Sid Vicious, Elvis Presley, Syd Barrett, Marylin Manson, Janis Joplin, a Gibson(hehe), Chuck Berry, Kurt Cobain, John Lennon, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Freddie Mercury.

Quer se divertir mais um pouco? Passa no blog: http://culturepopped.blogspot.com/2007/04/suddenly-last-supper.html

Vampiros X Lobisomens




Para todo mundo que, como eu, adora histórias com seres sobrenaturais, vampiros em especial, o terceiro filme da trilogia Anjos da Noite – “Anjos da Noite – A Rebelião” - que estreou há pouco tempo por aqui, foi recebido com entusiasmo.
Depois que os produtores encerraram a história em “Anjos da Noite - A Evolução” e ficaram sem idéias para uma possível continuação, resolveram fechar o que seria uma trilogia contando um pouco mais do início da história toda. Acertaram em lançar o filme num momento em que os vampiros voltaram a ser POP, devido ao sucesso do filme e do livro “Crepúsculo”, e não decepcionaram na trama nem nas cenas de ação.
O legal foi que, depois de assistir esse no cinema, resolvi rever os outros dois, e descobri que o elenco do primeiro filme é bem divertido. Além do ator Scott Speedman, que era um dos personagens principais do seriado “Felicity”, também podemos ver Wentworth Miller, o Michael da série “Prison Break”, fazendo um bico como médico no filme.

Scott Speedman e Wentworth Miller

Ah, e para todas as garotas que passaram mal com o lobisomem Lucian, interpretado por Michael Sheen, no primeiro filme, esse terceiro filme veio bem a calhar, já que o cabeludo com jeitinho irresistivelmente britânico em roupas de couro é o personagem principal nesse filme.
;)
E quem diria que de Tony Blair no filme “A Rainha”, de 2006, Michael Sheen voltaria a encarnar o lobisomem Lucian ainda mais sexy e sarado, hein?

Aproveitando a deixa, nós resolvemos criar o nosso próprio TOP 5 de filmes sobre vampiros. Aí vai:

TOP 5 [WILD] FILMES VAMPIRESCOS:

1. Como, teoricamente, tudo começou.

Príncipe das trevas – A verdadeira história de Drácula (2000)


Esse filme parte para a face “histórica” da coisa. Tenta mostrar o homem por trás da lenda.
Numa região conhecida como Valáquia, no século XIII, Vlad Dracul, ou Tepes (O Impalador, em romeno), luta para unir a Romênia contra o domínio dos turcos, e, para isso utiliza todos os meios, e segue bem à risca aquela nossa conhecida “dica” de Maquiavel aos príncipes “É melhor ser temido que amado”. Sanguinário e impiedoso com seus inimigos, Vlad Dracul também era sensível à luz do sol, fora excomungado pela Igreja Católica no período, perdeu o grande amor de sua vida, e, reza a lenda que um tempo após sua morte, seu caixão fora encontrado sem absolutamente nada dentro. Daí toda a construção da lenda de Drácula. Não associou tudo ainda? Assista ao filme, dear!


2. A lenda, em uma de suas formas mais sombrias. Praticamente um clássico.

Drácula de Bram Stoker (1992)

Baseado no romance de Bram Stoker, é claro, o filme traz não somente uma boa história, como também um elenco de peso - Gary Oldman, Winona Ryder, Anthony Hopkins, Keanu Reeves - e, ainda um diretor fodástico, Francis Ford Coppola. Tem absolutamente tudo que um filme de vampiros tem que ter: um vampiro cativante e sombrio (Gary Oldman de Drácula) em busca de sua musa (Winona Ryder), muito suspense, cenas bizarras, sensualidade... ou seja, não poderia ficar de fora de nenhuma lista vampiresca que se preze.


3. Quando a lenda já estava alastrada pelo mundo. Depois de Drácula, um dos personagens vampiros mais cativantes da literatura e do cinema: Lestat.


Entrevista com O Vampiro (1994)

Bom, Anne Rice foi a escritora de livros vampirescos mais pop e mais badalada dos anos 90, um período que resgatou a vampiromania. Dessa forma, o livro dela que virou filme em 1994 foi um dos filmes sobre vampiros que mais renderam bilheteria, e é, sem dúvida, um dos mais conhecidos e que têm mais fãs doentes, como eu, hehe. Além de a história ser MUITO boa, ainda trás Lestat, um vampiro extremamente blasé, cativante e bem construído. E além dele, uma espécie de anti-Lestat, um vampiro mais humano, que chora suas mágoas por séculos a fora, Louis. E como se não bastasse, os produtores do filme resolveram apelar BASTANTE e juntar três dos atores mais célebres dos anos noventa (e não só dos noventa), e de quebra LINDÍSSIMOS: Brad Pitt, Tom Cruise e Antonio Banderas. Ah, esse filme também lançou o talento de Kisten Dunst em Hollywood...
Temos que dar mais alguma explicação para termos escolhido esse filme para o nosso TOP? HEIN?

4. A lenda evoluída. De simples sugadores de sangue, os vampiros ganharam poderes quase infinitos, somados a todo um aparato de armas ultramodernas. Daí, temos uma leva de filmes de ação/aventura com vampiros, desde alguns mais zoados, como “Um Drink no Inferno” (1996), até filmes de ação cheios de efeitos e com lutas monumentais, como todos os filmes do Blade. Mas, entre vampiros evoluídos, a gente prefere escolher a trilogia de “Anjos da Noite” para fazer parte do nosso TOP.

Trilogia “Anjos da Noite”

[Underworld (2003), A Evolução (2005), A Rebelião (2009)]


História interessante – traz uma mitologia em que vampiros e lobisomens têm um ancestral comum, e que a mistura entre as duas espécies geraria uma terceira espécie mais fodástica ainda, e de quebra temos a guerra entre os vampiros e lobisomens, que envolve dominação, servidão, amor proibido e a tentativa da extinção dos lobisomens pelos vampiros. Personagens legais (vai dizer que Viktor e Markus não são vampiros "do mal" da hora, que ninguém pagou pau para a Kate Beckinsale em suas roupas de couro de vampira ou para o Scott Speedman de lobisomem, quase sem roupa, e, para Lucian, o Lycan cabeludo mais tudo de bom da trilogia?). Cenas de ação alá Matrix. E, ninguém vai se importar de o personagem mais interessante (em vários sentidos) da trilogia ser um lobisomem, não é?


5. De quebra, a gente ainda volta em um dos filmes de vampiros mais clássicos da história do cinema (Nosferatu, 1922), só que com um olhar mais moderninho. Para você que nunca pensou que poderia ver um filme de vampiro alternativo, feito especialmente para cinéfilos sérios, eis a nossa quinta posição:

A Sombra do Vampiro (2000)


O filme, que trás John Malkovich no elenco, conta a história dos bastidores da gravação do “Nosferatu” de 1922, só que usufrui de muita imaginação lançando a suspeita de que o ator que interpretou o Drácula naquela época era nada mais, nada menos, que um vampiro DE VERDADE! Original ou não?


Para não dizer que não falamos das flores...

É claro que deixamos muitos outros filmes de fora. Alguns clássicos vampirescos como o divertido “Os Garotos Perdidos” (1987), e o considerado como um Cult “Fome de Viver” (1983), em que se pode conferir ninguém menos que David Bowie atuando como um vampiro. Outros mais recentes que são entretenimento garantido, como “Van Helsing” (2004), e ainda alguns outros que, o que têm de melhor mesmo são os VAMPIROS, como “Drácula 2000” (2000), que tem o Gerard Butler de Drácula fazendo qualquer mulher do mundo implorar por uma mordida, e, a continuação não muito bem sucedida de “Entrevista com o Vampiro”, o filme “A Rainha dos Condenados” (2002) que, apesar de fazer um rolo entre as histórias de dois livros da Anne Rice (“O Vampiro Lestat” e “A Rainha dos Condenados”) e não contar com o Tom Cruise para o papel de Lestat, traz um Lestat interpretado pelo ator Stuart Townsend que faz qualquer mulher do universo querer MORDER ELE!!!! haha


Da esquerda para a direita: Gerard Butler de Drácula e Stuart Townsend de Lestat, só para babarmos um pouco.