sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dia Verde




Quando o Green Day surgiu, na década de 90, três moleques querendo fazer punk rock, os críticos ficaram com todos os pés possíveis atrás, e conforme o tempo foi passando a questão era: punk rock, pop punk ou nenhum dos dois?
Foi quando os caras amadureceram, deram um up no visual, resolveram que não queriam ser americanos idiotas e lançaram seu primeiro álbum engajado de ópera-rock (que nada mais é que um álbum no estilo de um musical, ou seja, as músicas são ligadas, pois contam uma história com personagens e tudo – o precursor do gênero foi Pete Townshent, da banda The Who): “American Idiot” (2004), que finalmente o grupo ganhou o alvará dos críticos.
Bom, esse ano o trio resolveu repetir a façanha e meio que dar continuidade ao álbum anterior com um novo trabalho: “21st Century Breakdown” (2009), que traz 17 canções em três atos (ópera, lembra?): Heroes and Cons, Charlatans and Saints e Horseshoes and Handgrenades, que contam a história de um casal de jovens revolucionários apaixonados.
É engraçado que o Green Day tenha ultrapassado as típicas 3 notas do punk para finalmente ser encarada como uma banda séria de punk e não mais como apenas uma banda de moleques californianos drogados. E agora eles ainda ganharam um termo mais bonito como “rótulo”: um punk emancipado que absorve novas influências! HÁ!
Rótulos e ironias à parte, o que importa é que o Green Day arrasa! Se já era bom antes, agora ganhou propósito e maturidade. Chega de escrever! Bora ouvir um pouco:


Não tem como não se derreter com os biquinhos do Billie Joe! hehe

Particularmente, achei 21 Guns uma das melhores faixas do álbum.

Até a nossa Diva já pagou um pau para o Green Day! :D


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