Como prometido, eis a novidade sobre "Alice no País das Maravilhas", do Tim Burton: o primeiro trailer oficial do filme!!! Só para deixar todo mundo com mais vontade e ansiedade em assistir ao que eu já nomeei como uma das grandes pérolas cinematográficas deste século! Há! Pretensiosa, não!? XD
Segundo o trailer, "Alice no País das Maravilhas" estréia nos cinemas em 10 de março de 2010... nos resta saber se essa data é mundial ou não, pois caso contrário ainda roeremos muito mais unhas na espera.
Divirtam-se:
♥ AMEI ♥
Mais fotos do filme que já estão espalhadas por aí:
Mia Wasikowska (Alice) e Johnny Depp (Chapeleiro Louco)
Helena Bonham Carter (Rainha de Copas) e Anne Hathaway (Rainha Branca)
Há exatos 40 anos atrás, ou seja, em 20 de julho de 1969, o mundo estava em fervorosa diante do primeiro passo humano dado em solo lunar. Depois de a Lua ter permeado o imaginário do homem por tanto tempo, figurado na literatura e no cinema, finalmente a humanidade parecia assistir à realização de um sonho inestimável, uma grande conquista, um enorme avanço científico! Todo mundo sabe que o fim da Segunda Guerra Mundial deu início a uma grande polarização mundial, EUA e URSS digladiavam-se, figurativamente, para ver quem exercia maior influência mundial. Nessa Guerra Fria (fria porque não houve um conflito direto entre as duas superpotências) valia disputar quem tinha o melhor sistema econômico, a melhor qualidade de vida, o maior desenvolvimento armamentista e tecnológico, e por aí a fora... Eis que um dos fatores de disputa era a corrida espacial. Quem chegaria primeiro ao espaço, EUA ou URSS? Bem, quem chegou primeiro ao espaço foi uma cadela russa chamada Laika, em 1957, e logo depois dela, em 1961 o russo Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a viajar para o espaço. É claro que o TioSam não ficaria para trás de forma alguma! A partir de 1958 os EUA lançaram satélites atrás de satélites ao espaço, mas eles queriam mesmo algum pioneirismo, queriam mostrar todo o seu poder. Em 1961 o então presidente John Kennedy fez um discurso que deixava bem claro a intenção norte-americana: enviar um homem à Lua, antes do final da década. Foi na presidência de Nixon, porém, em 1969 que essa aspiração se concretizou.
A viagem à Lua iniciou-se no dia 16 de julho de 1969 no complexo 39 da plataforma de lançamento A, no Kennedy Space Center, Flórida, EUA, com o lançamento da Apolo XI. Quatro dias mais tarde, em 20 de julho de 1969, exatamente às 23 horas, 56 minutos e 20 segundos de Brasília, o astronauta americano Neil Armstrong, 38 anos, entrava para a história como o primeiro homem a pisar na Lua e avistar a Terra de lá. A bordo da nave Apolo XI, ele, Edwin Aldrin e Michael Collins cumpriram a missão de aterrissar na Lua. O mundo todo podia, então, testemunhar o grande feito via satélite. Lá estava a bandeira dos EUA em solo lunar, simbolizando sua hegemonia para além Terra. Os astronautas retornaram no dia 24 de julho de 1969, e foram recebidos como heróis.
Armstrong, porém, pisou na Lua, literalmente, com o pé esquerdo... tão esquerdo que, anos depois, começaram os questionamentos: teria o homem realmente pisado na Lua em 1969? Inúmeros indícios foram apontados, além do contexto histórico de que seria extremamente significativo para os EUA serem o primeiro país a pisar na Lua em plena Guerra Fria, de que tudo não passou de uma grande e bem arquitetada mentira. Para quem gosta de teorias da conspiração e afins, existe um site (que está para render um livro) chamado “A Fraude do Século”, que trás um texto gigante e várias coisas com inúmeros indícios de que a viagem à Lua não teria passado de uma mentira, e pior ainda, de uma mentira possivelmente filmada nos estúdios de Hollywood. Divirtam-se: http://www.afraudedoseculo.com.br/
Quando o Green Day surgiu, na década de 90, três moleques querendo fazer punk rock, os críticos ficaram com todos os pés possíveis atrás, e conforme o tempo foi passando a questão era: punk rock, pop punk ou nenhum dos dois? Foi quando os caras amadureceram, deram um up no visual, resolveram que não queriam ser americanos idiotas e lançaram seu primeiro álbum engajado de ópera-rock (que nada mais é que um álbum no estilo de um musical, ou seja, as músicas são ligadas, pois contam uma história com personagens e tudo – o precursor do gênero foi Pete Townshent, da banda The Who): “American Idiot” (2004), que finalmente o grupo ganhou o alvará dos críticos. Bom, esse ano o trio resolveu repetir a façanha e meio que dar continuidade ao álbum anterior com um novo trabalho: “21st Century Breakdown” (2009), que traz 17 canções em três atos (ópera, lembra?): Heroes and Cons, Charlatans and Saints e Horseshoes and Handgrenades, que contam a história de um casal de jovens revolucionários apaixonados. É engraçado que o Green Day tenha ultrapassado as típicas 3 notas do punk para finalmente ser encarada como uma banda séria de punk e não mais como apenas uma banda de moleques californianos drogados. E agora eles ainda ganharam um termo mais bonito como “rótulo”: um punk emancipado que absorve novas influências! HÁ! Rótulos e ironias à parte, o que importa é que o Green Day arrasa! Se já era bom antes, agora ganhou propósito e maturidade. Chega de escrever! Bora ouvir um pouco:
Não tem como não se derreter com os biquinhos do Billie Joe! hehe
Particularmente, achei 21 Guns uma das melhores faixas do álbum.
Até a nossa Diva já pagou um pau para o Green Day! :D
É isso aí. Uma camiseta branca, hoje, é um ítem comum no armário de todo mundo. E nessa estação, ela vem com força total. Em tempos de crise, qualquer ousadia pode ser sinal de gasto e ostentação, e peças básicas como essa aparecem como símbolos de elegância, ao melhor estilo "menos é mais". A onda retrô da moda reforça o glamour dessa sutileza, trazendo referências como os garotos rebeldes dos anos 50, representados por James Dean. Símbolo da "juventude transviada", título do filme que o tornou célebre (Rebel without a cause, 1955), Dean tem a imagem da irreverência transgressora e é um dos grandes nomes associados à camiseta branca, que em sua época estava sendo retirada do rol de roupa íntima para ganhar o status de uma peça utilizável no cotidiano. Claro que carregada de muita sensualidade. Hoje a peça, ironicamente, ajuda a dar um ar de nostalgia pop a caras que encarnam uma imagem bem comportada como Zac Efron, famoso pela série High School Musical, e os Jonas Brothers, que chegaram até a mandar fazer anéis pra simbolizar a castidade pré-casamento.
Nick e Joe Jonas, com anelzinho e tudo, e Efron: bons rapazes.
Michael também adorava, mais uma razão pra t-shirt bombar!
E em Brasília, essas já são sucesso. Ultrachic.
Agora, um pouquinho de cultura: a atitude do "rebelde sem causa", num trechinho do filme.
Como prometido, o vencedor da nossa enquete “Qual é o diretor de cinema mais POP?” ganharia um post, e nada melhor e mais prazeroso que escrever sobre nosso querido Quentin Tarantino, que venceu nossa enquete com 50% dos votos. E não é só o pessoal que visita o Be Wild, Dear! que acha que Tarantino é um ícone POP não, porque o diretor já ganhou esse título pelos meios de comunicações à fora mais de uma vez! Ele é assim: ou se ama, ou se odeia! Muita violência? Muito palavrão? Muitas piadinhas non-sense e diálogos longos e rápidos? Roteiros confusos? Pois é... quem o odeia o odeia por isso, e quem o ama, também o ama exatamente por isso! Haha
Tarantino por LaChapelle.
O garoto do Tennessee, que estudou atuação e começou trabalhando numa vídeo locadora, passou a se dedicar a escrever roteiros aos 22 anos, e desde então ele veio desconhecendo cada vez mais o que é o anonimato. O primeiro roteiro que Tarantino vendeu, “True Romance”, foi lançado em 1993, e esse roteiro lhe rendeu incentivos para que ele fizesse posteriormente o filme “Cães de Aluguel” (1992), escrito e dirigido por ele. Depois disso, não passou muito tempo para que Tarantino criasse seu grande marco no cinema e revolucionasse de alguma forma a indústria cinematográfica. Em 1994 foi lançado o filme “Pulp Fiction”, com roteiro e direção de Tarantino, um filme independente com atores conhecidos como John Travolta e Bruce Willis que fez tanto sucesso que chegou até a ganhar o Oscar de Melhor Roteiro Original, além da indicação para Melhor Filme. “Pulp Fiction” também abocanhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1994, e mostrou para a indústria cinematográfica toda que filmes independentes também podiam ser rentáveis! Ou você achava que o investimento de grandes estúdios de cinema em estúdios menores paralelos para o desenvolvimento de filmes independentes surgiu do nada!? HAHA
Daí para frente Tarantino já se envolveu em diversos projetos, como diretor, roteirista, ator e produtor de filmes, já teve casos com a atriz Mira Sorvino e a diretora Sofia Coppola, transformou a atriz Uma Thurman em sua musa e provavelmente já ganhou muita grana!
Seus trabalhos mais recentes foram o “Grindhouse”, um projeto criado junto com o diretor Robert Rodriguez em homenagem aos filmes de horror dos anos 70, que englobou os filmes “Death Proof”, dirigido por Tarantino, e “Planet Terror”, dirigido por Rodriguez e com Tarantino no elenco, dois filmes MUITO divertidos que de terror mesmo têm só a violência e a escatologia, porque fazem qualquer um dar altas gargalhadas. E seu último filme, com data de lançamento prevista pra outubro - ao menos por aqui – “Bastardos Inglórios”, que traz o ator Brad Pitt no elenco. Tá curioso(a)!? A gente também!
Não é à toa que os filmes de Quentin Tarantino são tão divertidos, pois ele adora e se diverte muito com o que faz! Ele costuma dizer: "Eu nunca freqüentei a escola de cinema. Eu freqüentei o cinema". Tá aí, são filmes de um cinéfilo para outros cinéfilos! Seus filmes cheios de referências à Cultura Pop em geral, como também à filmes de diversos estilos e épocas, inclusive filmes do próprio diretor, são como presentes para os aficcionados por cinema e Cultura Pop, que se divertem catando cada pista, ligando cada referência e criando teorias malucas depois sobre o “universo tarantiniano”.
1987 - My Best Friend's Birthday 1992 - Cães de aluguel 1994 - Pulp Fiction - Tempo de violência 1995 - Grande Hotel 1997 - Jackie Brown 2003 - Kill Bill: Volume 1 2004 - Kill Bill: Volume 2 2005 - Sin City - A cidade do pecado (diretor convidado) 2007 - Grindhouse - Death Proof 2008 - Inglorious Bastards