quarta-feira, 29 de abril de 2009

Roupas, sapatos, diversão e doces – Tudo o que uma garota quer.



Maria Antonieta

Se você nunca fugiu ou dormiu em nenhuma aula de história que teve na escola, você deve saber que Maria Antonieta foi rainha da França, ao lado do rei Luís XVI, de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789.

Maria Antonieta ficou conhecida pela sua extravagância, gastos, seu gosto por festas, e como um ícone da moda no século XVIII. Chegou a ser chamada de "rainha do déficit", e teve sempre a imprensa em seu encalço, com comentários maldosos à seu respeito.

Seu fim, não foi um dos melhores, morreu na guilhotina em 16 de outubro de 1793, depois da deposição da família real francesa pelos revolucionários e da morte de Luís XVI.

Maria Antonieta infuênciou a moda do séulo XVIII. E, mesmo agora, no século XXI, ela ainda continua a influenciar alguns designers, como o francês Christian Louboutin, que desenhou um sapato inspirado nela. Dá uma olhada no sapato, e nos diga se o encararia nos pés:



Essa peculiar figura histórica também já apareceu no cinema, em um filme de época, um tanto quanto peculiar também, de Sofia Coppola.


O filme traz uma visão jovem da história de Maria Antonieta. A diretora não optou por fazer uma representação impecável do século XVIII, mas sim fazer com que esse período se parecesse com os dias de hoje. É por isso que o filme conta com uma trilha sonora extremamente moderna, com Strokes, The Cure, New Order, entre outros, e até aparece um tênis All Star em meio aos sapatos de época de Maria Antonieta em uma cena.

Eis a famosa cena do All Star

Segundo Sofia Coppola, ela não quis fazer um épico histórico, mas sim algo mais impressionista, com uma história do ponto de vista da própria Maria Antonieta. O filme acaba servindo como uma tentativa de se melhorar a imagem da rainha, de compreendê-la. Mostra como ela foi levada da Áustria para a França, ainda muito jovem, para se casar; como seu casamento foi um tanto quanto peculiar – já que levou 7 (sim, eu disse SETE) anos para se consumar; a pressão que existia sobre ela para que tivesse um filho homem, que herdasse o trono; o mundo superficial no qual ela passara a viver; entre outras peripécias e dramas da vida da rainha. Dessa forma, a imagem compreensiva que o filme deixa, é a de que Maria Antonieta teria usado das compras, da extravagância e da decadência para lidar com todas essas situações difíceis de sua vida.

“Maria Antonieta” de Sofia Coppola (2006), não serve exatamente como biografia histórica, mas como cinema funciona muito bem! É um filme muito estético, feminino, cheio de estilo, com figurino e fotografia impecável. E Kirsten Dunst dá tamanho carisma à Maria Antonieta que faz com que o público ao final da película se pergunte o porquê dela ter sido tão odiada.


É claro que a corte francesa não era tão colorida, impecável e descolada quanto no filme de Coppola. Mas a gente não se importa, não é!?


sábado, 18 de abril de 2009

O Lula é POP!!!




Nesta quarta-feira, dia 15, foi ao ar nos Estados Unidos um novo episódio de South Park, que transformou nosso excelentíssimo presidente Lula em personagem do desenho.

O episódio é sobre uma perseguição alienígena, sobre a qual lideres de todo o mundo se reúnem para que alguma providência seja tomada.

Depois de entrar para o dicionário francês com a descrição de presidente do Brasil, de ter sido eleito, em 2008, uma das pessoas mais influentes do mundo, e de há algumas semanas ter sido chamado de “O cara” pelo presidente norte-americano Barack Obama, Lula agora já pode ser visto pelo mundo todo em South Park. Ah, e não para por aí, não! Ano que vem o presidente ainda promete um filme contanto sua história! Pop, ou não?

O episódio, apenas em inglês, pode ser conferido aqui:



O mais engraçado é a repercussão que tudo que acontece com Lula toma na mídia brasileira. A Globo News se deu o trabalho de colocar uma notícia ao ar para falar sobre essa última peripécia do presidente. Olha aí:




Será que é só no South Park que tá todo mundo doido!?



sexta-feira, 17 de abril de 2009

It's Friday, I'm in Love!



Incrível como a música pode modificar nosso estado de espírito...
Tem quase o mesmo efeito da maquiagem pras garotas!
(e... para alguns garotos também, por que não? haha)

Que o diga Robert Smith, do The Cure!

Quando vamos a um show - como aquele do cover de the cure e depeche mode- parece que nunca mais voltaremos a ser os mesmos...
Como AMAMOS música!

E é pra isso que estamos aqui:

PRA DECLARAR NOSSO AMOR

à "sequência de sons organizados",
E nem precisa ser tão organizado assim!

E PELO DIREITO AO DOWNLOAD!

Nos passaram esse site aqui, onde você pode baixar qualquer disco, desde que seja UM QUE TENHA (http://www.umquetenha.blogspot.com/)! Nós já somos seguidores!

Ali vc encontra Caetano Veloso (eu adoro o álbum "transa") passa por Chet Baker, a maravilhosa Ella Fitzgerald, Funk Como Le Gusta, enfim... Muita coisa interessante, tem até a loira das loiras (pensou na Marilyn, né! No, baby: Hebe Camargo, da época em que ela não tava empoeirada)!


Qual das imagens não faz parte do conjunto?

Hebe, Hebe, e Hebe... Ops! Marilyn!

E PELO DIREITO AO PODCAST!

Você já deve ter reparado na música MARAA que tá tocando no site! Não achou mara? Passa pra próxima, ou pra anterior!
<----------Tá nesse K-7 da Cindy Lauper aí do ladinho, que a gente gravou umas coisas mais up-to-date por cima!
Dá uma fuçadinha aí no nosso Wildcast, com certeza vc vai acabar concordando com a gente que é LUXO!
Não concorda? Então comente, sugira outras, a gente adora conhecer música nova!
Quem sabe não atualizamos o Wildcast com as suas sugestões?

;)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tá dado o laço!




O que a Branca de Neve, a Alice, a Minnie e a Margarida têm em comum, além de serem desenhos da Disney?
----------------------> Ok, a gente responde: O Laço.

Muitos anos após a criação dos desenhos dessas personagens pela Walt Disney, elas se encontram super antenadas com uma tendência da moda feminina que está bombando.
O laço é o acessório da moda do inverno de 2009, e a prova disso é que ele figurou em diversos desfiles das edições de inverno 2009 do São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio.



Dá uma olhada nesse sapato com laço do SP Fashion Week ---------------->

-----> Confira as fotos do São Paulo Fashion Week, outono inverno 2009, aqui:
http://www.spfw.com.br/desfiles.php?search=%26temporada%3D16%26tipo%3Dtemporada

Apesar de flores e corações também terem sempre sido associados ao universo feminino, o laço é um símbolo muito forte devido à sua delicadeza e versatilidade no uso.

Nessa nova tendência, o laço sai do universo infantil e entra para o figurino das "crianças crescidas", e pode ser encontrado em diferentes looks, desde os mais clássicos, passando pelos mais ousados e sensuais, até os mais descolados. Um visual que abusa bastante do laço é essa nova onda de estilo bonequinha, tipo Katy Perry e Francine (BBB9).


Francine e Katy Perry

Este pequeno grande detalhe, suuuuuuper feminino, pode ser encontrado em roupas, sapatos, cintos, tiaras, bolsas, broches, presilhas e acessórios em geral. Em várias cores, tamanhos, com ou sem estampas e de materiais diversos. É um detalhe que deixa o visual da mulher mais romântico e delicado.

Portanto, use e abuse dos laços! Só tome cuidado para não sair “laçada” demais por aí.

Sarah Jessica Parker já adotou a moda. E você?


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Cléo e o make!


A maquiadora do "Esquadrão", Vanessa Rozan.

Bom, ontem foi dia de Esquadrão da Moda no SBT e o tempo parou aqui em casa!

É incrível como uma pequena mudança no visual, às vezes, mostra o que alguém é, ou como se sente. Ou um conjunto de fatores físicos, que pode mudar o julgamento que a sociedade faz de uma pessoa, ou que ela faz de si mesma. Dessa forma, a estética sempre expressou valores, através dos tempos.

No Esquadrão, por exemplo, a maquiadora Vanessa Rozan (na foto, acima)
conseguiu melhorar a aparência da Fernanda, que já era muito bonita.
Mas no paleolítico, feiticeiros e curandeiros já adornavam o corpo com "pinturas mágicas",
que também serviam como categorização hierárquica dentro do grupo.

Cleópatra (nossa Cléo), que usava pó de khol -ingrediente originalmente árabe, retirado de uma poeira preta- nas pálpebras, deu à maquiagem o seu status de artigo de higiene e requinte.
Seus amiguinhos, os faraós, também maquiavam os olhos, em sinal de respeito ao deus Rá, o Sol.

Saibam ainda, que no século XVIII, o parlamento inglês decretou o uso da maquiagem como bruxaria! (Hoje, você só fica uma bruxa se não usar!)
Os homens se indignavam após o casamento, quando acordavam e viam suas esposas "ao natural". Conta-se que o Rei Henrique VII mandava retratar suas pretendentes, e pedia que os que a cercavam respondessem um extenso questionário sobre sua aparência. Para não haver nenhum engano!

Foi nos anos 20 que o cinema passou a usar a maquiagem para caracterizar seus personagens, e, é claro, realçar a beleza de suas estrelas. Marilyn Monroe tornou-se o exemplo clássico. Ao longo do século, a moda evoluiu vertiginosamente. E a cada invenção, era criado um make para acompanhar.

Liz Taylor, como Cleópatra, e Marilyn Monroe. Vanessa Rozan nelas?

Fique beje:
Na dácada de 40, a indústria de cosméticos sofreu uma baixa por causa da guerra, e as mulheres usavam nada menos do que graxa para botas como máscara para cílios (!!!) Se alguém quiser testar isso em casa, nos conte o resultado depois. (brincadeira, crianças!)

Agora, vamos co-lo-rir!
VOCÊ, que vive o contemporâneo, pode usar e abusar da maquiagem para todos esses fins e para mais aquilo que a sua imaginação permitir. Se não souber a diferença entre rímel e corretivo, dá uma passadinha no youtube e confere as dicas da Mariana. (http://www.youtube.com/watch?v=EPvOduv7H7s)


Bom, no desespero, vale até imitar a Courtney, no clipe de Miss World:


E se você quer saber qual dos looks mais combina com seu jeito de ser, passa aqui (http://msn.bolsademulher.com/servico/testes/40/602/) e faça um TESTE!


;)


Engraçadinho E Ordinário





Quem é que nunca perdeu muitas calorias dando gargalhadas em frente à TV assistindo South Park!?

Pois é, esse desenho animado norte-americano de humor ácido, criado por Matt Stone e Trey Parker em 1997, faz parte da vida de qualquer um da “geração mtv” (apesar de também ter sido exibido pela Multishow, convenhamos que, a MTV é um divisor de águas da cultura jovem, por isso a escolhemos para supracitar aqui!). E quem é que nunca se imaginou como um personagem do desenho?
Bom, para os “southparkmaníacos” que adoram navegar pela internet não é novidade o site que é um estúdio de criação de personagens no estilão do desenho (bem à moda punk “do it yourself”):
http://www.sp-studio.de/
O legal é que desde que o site foi colocado no ar, ele vem sofrendo algumas atualizações que dão asas à nossa criatividade, com o incremento de vários ícones. A última atualização de março desse ano permite que nossos personagens tenham animais de estimação!!! (CUTE!!!!)

Bêbado anônimo, mendigo Nouvelle Vague, famoso excêntrico ou ícone fashion, sinta-se livre para arrasar à sua maneira como integrante de um dos desenhos mais engraçados e ordinários dos últimos anos.

Vida (in)útil: não se conforma que a MTV e a Multishow tenham exibido apenas as 5 primeiras temporadas de South Park? Confira as outras temporadas na comunidade orkutiana:


...Arthur... ...Alexia...
Being WILD even in South Park, dear!



terça-feira, 14 de abril de 2009

Tudo que é comercial não presta?




Desde o final dos anos cinquenta, e principalmente na década de 1960, alguns artistas passaram a defender uma arte moderna que se comunicasse diretamente com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cercava a cultura de massa e a vida cotidiana. Assim, surge a Pop Art, na Inglaterra e nos Estados Unidos, incorporando em sua criação: histórias em quadrinhos, publicidade, imagens televisivas e do cinema, entre outras coisas.

Os principais nomes desse movimento na Inglaterra são Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake (o criador da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles!).


Já nos Estados Unidos, os nomes de maior destaque são Andy Warhol e Roy Lichtenstein, que são os representantes da arte pop mais famosos.



Vale lembrar que, em geral, esses artistas pop não tinham um estilo comum, porém se aproximavam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado, materiais usados, uso de cores saturadas e pela atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana.

A Pop Art se assemelhava muito à arte publicitária, e não era por acaso, pois partia de artistas que, apesar de terem formação erudita da arte, precisavam ganhar a vida de alguma forma, já que a época do mecenato (em que aristocratas bancavam os artistas) já tinha ficado para trás. A forma escolhida? Sua própria arte. Por isso a arte deles era cunhada com o intuito de ser vendida, é claro.

Devido à suas peculiaridades e ao seu apelo popular, a Pop Art, quando surgiu, foi ridicularizada. Muitos nem a consideravam como arte, e sim apenas um produto. Mas a verdade é que esses artistas captaram o espírito da época, em que a indústria tentava transformar o máximo de coisas possíveis em produtos vendáveis (característica que teve seu boom na década de 1950 com a divulgação do famoso American Way of Life, que tentava fazer com que as pessoas acreditassem que qualidade de vida estava diretamente associada ao consumo), e brincaram com isso. Enquanto alguns julgaram a Pop Art como superficial, outros sacaram que tudo aquilo era uma maneira divertida de criticar a sociedade (bem ao estilo dos anos 1960), ou ao menos uma forma de evidenciar como aquela sociedade funcionava.

A simbologia escolhida pela Por Art foi a que estivesse acessivel à todos, por isso a utilização de simbolos do cotidiano e da cultura popular. Existem duas formas de se passar uma idéia, ou você escolhe palavras difíceis e dessa forma direciona a idéia para poucos, ou simplifica com palavras fáceis e atinge um alvo maior. A Pop Art escolheu usar palavras fáceis. E dessa forma se tornou o primeiro movimento artístico a tentar desmistificar a idéia de que arte era para poucos.

A arte pop transformou a cultura popular em tema de arte, e fez com que a arte também passasse a integrar a cultura popular. E o legal é que lá em 1960 ela já questionava algo que nós ainda continuamos questionando até hoje: por que a arte comercial não pode ser considerada também como Arte? Será que tudo que é comercial não presta?

Não podemos considerar que no momento em que o popular ganha qualidade significa que o vulgo senso comum está se aprimorando? Vivemos em uma sociedade que se diz democrática, então, a arte de qualidade também deve ser democrática, deve estar ao alcance de todos.



Andy Warhol podia ser superficial, mas só no fundo, no fundo...



segunda-feira, 13 de abril de 2009

É a Britney cachorra!



Recebi de um amigo um link pra "A" lista dos 1001 discos para ouvir antes de morrer! Transcrita do livro de mesmo nome (GMT editores, organização Robert Dimery), a lista feita por 90 críticos, mundialmente renomados, dividiu a opinião pública (adoro uma polêmica)! Isso porque figuram nela pérolas como "Britney Spears- Baby One More Time" e "Mariah Carey - Butterfly" !

O fato é que, desde que surgiu a possibilidade de produção em série, a indústria se esforça para confundir o conceito de "arte" com o de "produto". E isso não vem de hoje. Podemos pensar na Pop Art, que eternizou produtos populares, como as sopas Campbell, e perceber que muita coisa que antes era considerada brega, ou mesmo sem qualidade, hoje se torna novamente vendável sob o rótulo de "Cult".

Tem ainda o fato de que um grande fenômeno de vendas, por menos que contribua para modificar as bases de uma sociedade, inegavelmente passa a fazer parte da história, como enfatiza a sinopse do próprio livro: "este livro vai guiar você por diferentes tendências sonoras e mostrar o poder que a música tem de representar as aspirações e os sentimentos de toda uma geração".

Além disso, toda lista é injusta, não importa quantos ítens contenha.

Entre reclamações e boatos de que a lista possa ser falsa (muitos discos ainda não foram postados)...
o ponto forte: o site oferece downloads gratuitos para vários álbuns e não é preciso garimpar muito para encontrar coisas que valham a pena.
Dá nojo: Achei comentários maldosos sobre a DIVA Björk! Como alguém tem coragem de falar mal dela E assinar o próprio nome?
Pérolas: no comentário n.84, Fernanda pergunta: "isso não é pirataria?" o.O

Agora, confessa, vai...você também tem uma "Britney bitch" pirata no fundinho mais escondido da sub-pasta da sub-pasta da sua pasta "Mp3"...
se não tem, passa lá, bobinhaaa: http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/
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------------------------->NÃO NECESSARIAMENTE NESSA ORDEM ----------------------->

Inspirados nisso, resolvemos nos render também à modinha das listas! E já que é pra ser parcial, as nossas terão apenas 5 ítens. Logo vocês poderão ver por aqui os nossos "Top 5".

Moda do século XVIII no cinema do século XXI



Se atualmente são as celebridades que têm grande poder em lançar moda, no século XVIII eram figuras populares da aristocracia. Um exemplo dessas precursoras da moda pode ser conferido no filme “A Duquesa” (2008), dirigido por Saul Dibb, que traz Keira Knightley e Ralph Fiennes no elenco.

Este filme, lançado em DVD por aqui há pouco tempo, conta a história de Georgiana Spencer, que foi a Duquesa de Devonshire na Inglaterra do século XVIII, e também ficou conhecida como “Imperatriz da moda”.
Georgiana Spencer foi famosa em sua época como anfitriã política e como figura de destaque na imprensa, sobretudo em relação à moda. Contudo, por não ter o hábito de se comportar do modo que as mulheres de seu século deveriam, ela costumava receber muitas críticas da imprensa.
Esse constante foco sobre ela, a pressão, hipocrisia e superficialidade da vida aristocrática da época e vários problemas em sua vida pessoal, fizeram com que a duquesa de Devonshire se entregasse à vícios como o jogo e uso de drogas, e desenvolvesse bulimia. O que nos mostra que algumas coisas nesse mundo nunca mudam, como as formas de lidar com a pressão e de expressar problemas emocionais das “celebridades”. Lindsay Lohan, Britney Spears, Amy Winehouse e companhia que o digam...

Bom, em termos de moda, o filme deixa transparecer o interesse da duquesa e sua influência na moda daquela sociedade. Existem duas cenas que mostram bem isso. Em uma delas, o duque diz que não entende porque as roupas femininas são tão complicadas, e a duquesa replica que aquela era a forma de expressão das mulheres, que os homens tinham muitas formas de se expressar e às mulheres restavam suas perucas e vestidos como forma de expressão. Em uma sociedade predominantemente masculina como a do século XVIII, temos que reconhecer muita lógica em sua resposta. E, além disso, é interessante notar a contemporaneidade dessa idéia de moda como forma pessoal de expressão. Na outra cena, a duquesa chega a um evento, e é anunciada por um cavalheiro com a frase: “O que ela estiver usando hoje, as mulheres estarão usando amanhã”, e é então que a duquesa é a personagem a aparecer pela primeira vez no filme usando penas compridas no cabelo (uma moda lançada por ela no século XVIII - assim como a de perucas muito altas), apetrecho que em uma cena seguinte todas as mulheres aparecem usando também, explicitando Georgiana Spencer como precursora de tendências.

Apesar de ser um típico filme de época, que tem a história contada de forma tradicional, “A Duquesa”, com sua fotografia e figurino esplêndidos, é nossa dica WILD de cinema para os interessados em história e moda. ;)

Dica: Nos extras do DVD, vale à pena conferir o especial sobre o figurino do filme, em que o figurinista dá uma entrevista que nos chama a atenção para detalhes no filme que muitas vezes passam despercebidos.

Pasme você também: Georgiana Spencer é parente direto de Lady Di, sim, exatamente essa Lady Di que você pensou.

Um luxo!!!
No século XVIII a vestimenta era marcada pela leveza, muito volume, tons pastéis, exagero de detalhes, tecidos ricos e formas delicadas. As roupas das mulheres eram muito femininas. E, nós achamos um luxo o detalhe dos laços de cetim nas meias do período. Como esses aqui, usados pela duquesa:


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sejam wild, queridos!



Olá gente!

Sejam benvindos ao nosso blog!

Um espaço para discutir e informar sobre tudo que anda rolando, ou que já rolou, no universo da Cultura Pop, e todos os assuntos que possam ser relacionados. Na verdade, não tem como o blog fugir do nosso campo de interesse, que transita pela música, arte, cinema, moda, literatura, comportamento e pela história, em suas diversas áreas. Aqui a gente informa, desinforma, opina, fuxica, joga papo fora, se expressa, encontra pessoas interessantes, troca figurinhas, aprende e ensina. E é claro, que, tudo isso porque somos WILD. Ou seja, optamos por sermos nós mesmos, independentemente do que os outros possam pensar.

Por isso, já vamos avisando, comentem mesmo! Críticas construtivas, impressões sobre as postagens, a sua opinião sobre algum assunto ou link, tudo isso vale muito! Deixamos à disposição o nosso e-mail (bewilddear@yahoo.com.br). Se você quiser mandar algo em off, abuse dele! Todos serão respondidos (pode até demorar um pouquinho, mas serão)! Além disso, respondam as enquetes, elas também serão um ótimo termômetro!

O nome do blog surgiu devido à frase ultrablasé que a Alexia deixou escapar um dia, "-Be wild, dear!", uma forma charmosa de dizer: se expresse; tenha estilo; seja você, mesmo que seja bizarro; não me venha com tolices; faça e aconteça; cresça e apareça; entre outros... A frase logo foi associada ao nosso profeta Oscar Wilde, queridíssimo aqui no blog, dando origem à expressão "Be WILDE, dear!", o que quer dizer, mais ou menos, a mesma coisa!

É isso aí, esperamos que vocês gostem e se envolvam. Participem!

Enquanto isso, STAY WILD!